domingo, 31 de março de 2013

REVOLUÇÃO D 31 DE MARÇO DE 1964


Esta data, tão odiada por muitos que não conhecem a HISTÓRIA DO BRASIL, na verdade está agora, mais que nunca, precisando de ser relembrada e até comemorada.

Estamos passando por um momento muito delicado em nosso país, quando a política descamba para uma situação de populismo, jamais vista em nossa história, quando uma quadrilha politiqueira se esmera na aglutinação de forças a favor do seu projeto de perpetuação do atual governo, onde todos os segmentos vitais do pais estão cada vez mais solapados pela propaganda enganosa, pela corrupção, pela infiltração, pela manipulação, tais como os próprios três poderes da república, os empresários e a grande imprensa.

A UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL - UDN, ressurge neste momento de vital importância e o conclama a robustecer as nossas fileiras, em contraponto a essa terrível orquestração maligna que não pode e não deve prosperar.

Contamos com sua adesão e seu apoio.

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udn-bh.blogspot.com.br




REVOLUÇÃO DE 1964

31 DE MARÇO DE 1964 - DIA QUE PRECISA SER LEMBRADO PELOS VERDADEIROS DEMOCRATAS.

Não sou a favor da ditadura e também não acredito que o "golpe" de 1964 tenha sido idealizado para ser, como foi, um regime tão duro ao ponto de ser necessário o ATO INSTITUCIONAL Nº 5. 

Entretanto, o que se deve considerar é que, naquela época, alguma coisa de muito urgente e de grande impacto deveria ser feito por parte das FORÇAS ARMADAS. Alías, da mesma forma como agora está a se exigir, diante de tantas falcatruas e desmandos que estão acontecendo em nosso país, estando o povo iludido por uma falsa democracia e uma propaganda enganosa a solapar as bases da REPÚBLICA DEMOCRÁTICA, da SOBERANIA e da VERGONHA NACIONAL.

A UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL -  U D N - é o partido certo que ressurge com o compromisso de aglutinar as melhores cabeças e as mais expressivas forças a favor de um BRASIL FORTE, DIGNO E RESPEITADO no cenário mundial.

BLOG ITAMBACURI EM FOCO

Não pode ser Cristã uma Páscoa celebrada por quem se omitiu e fechou os olhos diante de ditaduras, de torturadores, de injustiçados, com medo de sofrer e morrer como Jesus morreu. Não celebra a Páscoa Cristã quem se tornou insensível aos sofrimentos humanos e nada fez para denunciar a exploração dos mais pobres pelos ricos e poderosos deste mundo. Padres e pastores tenham uma feliz páscoa! Povo Cristão tenha uma feliz páscoa! Lembremo-nos: a paixão e morte de Cristo acontece todos os dias, na exploração do mais fracos, na violação dos direitos e muitas vezes negamos enxergá-la. 

SIRLENE/ BLOG ITAMBACURI EM FOCO

Celso Mello de Azevedo GRANDES UDENISTAS

Celso Mello de Azevedo


Prefeito      de Bandeira Belo Horizonte.PNG Belo Horizonte
Mandato 1 de fevereiro de 1955
até 31 de janeiro de 1959
Antecessor(a) Sebastião de Brito
Sucessor(a) Amintas de Barros
Presidente da Companhia Energética de Minas Gerais
Mandato 1961 a 1965
Secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
Secretário estadual de Obras Públicas de Minas Gerais
Vida
Nascimento 2 de junho de 1915
Belo Horizonte, MG
Falecimento 16 de julho de 2004 (89 anos)
Belo Horizonte, MG

Celso Mello de Azevedo (Belo Horizonte, 2 de julho de 1915 - Belo Horizonte, 16 de julho de 2004) foi um médico, engenheiro e político belorizontino.

Biografia

Em 1940, graduou-se na Escola de Engenharia da Universidade de Minas Gerais. Em 1943 fundou a Construtora Mello de Azevedo S/A. Em 1954, pela coligação partidária UDN-PR-PDC-PTN-PL, foi eleito prefeito de Belo Horizonte, que governou entre 1955 e 1959. De 1961 a 1965, presidiu a CEMIG. Foi ainda secretário de desenvolvimento econômico de Minas Gerais, presidente da Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais, secretário estadual de Obras Públicas de Minas Gerais e provedor da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Faleceu em Belo Horizonte em 16 de Julho de 2004.

PASTOR FELICIANO

Caro Geraldo, se você achar pertinente pode publicar meu comentário abaixo sobre o assunto em seu blog.


Tenho cada vez mais tentado me distanciar dos acontecimentos que movimentam a vida politiqueira brasileira, isso não quer dizer que eu esteja completamente alienado.
Somente quero preservar meu fígado porque o caos me parece inevitável e a tendência é só piorar.
Acontece que há momentos que tenho muita vontade de me manifestar, então vamos lá:

Em primeiro lugar preciso ressaltar que não concordo com as declarações anteriormente dadas pelo pastor e deputado Marcos Feliciano sobre negros e gays porém, querer tirar o sujeito da tal comissão na marra me parece algo extremamente anti-democrático. Fica parecendo que o processo democrático só serve quando convém, quando contraria os interesses de determinados grupos a coisa muda de figura e a turma parte para resolver na marra. Esse pessoal deveria aprender a votar  e escolher melhor os parlamentares que fecharam o acordo para colocar o tal Marcos Feliciano na comissão de direitos humanos. Ora bolas eu tenho que aguentar o Lula e seus comparsas porque o povão não sabe votar e essa turminha não pode assumir o ônus de um processo democrático e tolerar o pastor? Acima de tudo que já disse neste texto, gostaria de ressaltar que se essa turminha tivesse a mesma veêmencia e disposição para se manifestar contra Renan Calheiros, José Sarney, João Paulo Cunha, José Genuíno e outros do tipo seria ótimo, aí sim eu poderia ter uma centelha de esperança no país. A classe artística e esses manifestantes deveriam ter um pouco mais de coerência, senso de prioridade e se indignar com a afronta que foi a eleição de Renan Calheiros para presidência do Senado Federal entre outras mazelas da política brasileira.


Sérgio Costa

CASTELO BRANCO X LULA



Castelo Branco e Lula

Ao ver Lula defendendo seu filho que recebeu R$ 15 milhões de reais da TELEMAR para tocar sua empresa, Élio Gáspari publicou essa história buscada no fundo do baú:
Em 1966 o presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário com cargo na Receita Federal, ganhara um carro modelo Aero-Willys, como agradecimento dos colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira. O presidente telefonou mandando a ele devolver o carro.
O irmão argumentou que se devolvesse ficava desmoralizado em seu cargo.
O presidente Castelo Branco interrompeu- o dizendo: 
“- Meu irmão, afastado do cargo você já está. Estou decidindo agora se você vai preso ou não”.
E o Lula ainda *’sonha’* que não existe ninguém nesse país com mais moral e ética que ele.

MILTON CAMPOS - um grande udenista



MILTON CAMPOS
Apesar de afirmar, sem medo de estar cometendo injustiças, que não há no país NENHUM POLÍTICO HONESTO, quero resgatar uma figura que talvez merecesse uma análise mais minuciosa quanto ao seu desempenho ético na política. Refiro-me ao senhor Milton Soares Campos, ex-governador de Minas Gerais, sucedendo JK. 
Um fato que presenciei ainda criança e que me causou “estranheza” foi de ele não permitir que sua esposa usasse o carro oficial do governo. Quando veio à minha cidade ele usou o veículo oficial e ela num carro particular, não sei se da família. 
NUNCA ouvi a mais tênue referência a deslizes que tenham sido cometidos por esse homem da velha União Democrática Nacional – UDN e que deixou a vida pública da mesma forma que entrou: sério, pobre e respeitado. 
O nome Milton Campos veio à propósito da lembrança de meu pai, que estaria aniversariando no dia 11 próximo passado e que era do Partido Social Democrático – PSD e um verdadeiro adversário político de Milton mas dizia, quase como um lamento, jamais ter conhecido um cidadão com aqueles predicados, apesar de ser da UDN(coisa da antiga e profunda rixa partidária). Hoje não temos partido mas uma associação de “fins específicos”, novo sinônimo de quadrilha.
Mas voltando à Milton Campos, quem sabe devêssemos resgatar nomes como o dele e de outros para um “quebra de sigilo”. Afinal, os mais jovens precisam saber que o país já teve homens públicos probos. Foram poucos, é verdade, mas podemos encontrar alguns. E mais importante, a corrupção praticada naqueles tempos de Ademar de Barros e outros, seria hoje considerada pecado venial.
(Hugo Werneck)

UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL: a UDN está de volta!!!!

VIVA O BRASIL !!!

VIVA A DEMOCRACIA !!!

VIVA A UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL !!!

VIVA A GLORIOSA E COMBATIVA UDN !!!

A UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL - UDN - está de volta, de forças renovadas e preparada para fazer jus ao precioso legado do Brigadeiro Eduardo Gomes, Carlos Lacerda, Jânio Quadros  e de grandes mineiros como José de Magalhães Pinto,  Virgílio de Melo Franco, Oscar Dias Correa, Milton Campos, Alberto Deodato, José Monteiro de Castro, Gulherme Machado, Afonso Arinos, Pedro Aleixo, Bilac Pinto, Celso Mello Azevedo, Rondon Pacheco, José Bonifácio de Andrada, José Maria Lopes Cançado, Gabriel Passos, Paulo Campos Guimarães, Aureliano Chaves, Francelino Pereira, Dr. Ataliba Pires César, Padre Willhammus Johannes Leliveld, José Moacir César, Leolino Cordeiro, Dona Celuta Figueiredo Costa, Dona Neide Pinheiro Freire, Agenor Santos, Waldemar Cesar Santos, Elisa Mendes, João André da Costa Junior, Domingos Mota, Oswaldo Nogueira de Sousa, Lauro Lopes da Silva, Angelo Alves Pereira, Dr. Nagib Ali Ganem, Raul Vieira, Antônio Caetano, José João dos Santos Jr., Gabriel Mareco, Ritinha de Cecília, José Massud Abu-Kamel, Antonino Lopes  e tantos outros.

A UDN sempre lutou pela democracia, pela honestidade e pela grandeza do Brasil!

Somos a favor de uma República na verdadeira acepção desta palavrra 'Res pública" ou seja, um regime transparente e voltado exclusivamente aos interesses da coletividade, implacavelmente a favor do pleno ESTADO D DIREITO, sem o intervencionismo externo de ideologias contrárias a nossa soberania e totalmente contrário ao banditismo político, ao sucateamento do patrimônio nacional, ao empreguismo, ao nepotismo e ao governo partidarista.



UDN
 UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL
UDN é a sigla correspondente a União Democrática Nacional, um partido político brasileiro criado a 7 de abril de 1945 e extinto em 27 de outubro de 1965. 
Surgiu originalmente como uma frente, ou seja, um grupo arregimentado de políticos e cidadãos sem uma agenda política específica. A causa fundamental dos udenistas era fazer oposição ao regime do Estado Novo de Getúlio Vargas e toda e qualquer doutrina originária de seu governo. Participou de todas as eleições majoritárias e proporcionais até 1965. O partido que rivalizava com a UDN era o PSD (Partido Social Democrata), que possuía representação majoritária no congresso. Sua principal força era na região nordeste, onde tinha vários governadores.

Desde sua fundação, perdeu três eleições presidenciais consecutivas (1945, 1950 e 1955, respectivamente), ganhando a eleição de 1960, onde apoiou Jânio Quadros, e finalmente apoiou o golpe (então denominado revolução) Militar de 1964.

A coesão não foi o forte do partido durante sua existência, pois ele basicamente sustentava-se em uma vaga idéia liberal conservadora, muitas vezes flertando com o autoritarismo, outras com a ideia progressista. O partido que votou a favor do monopólio estatal do petróleo é o mesmo que opôs-se à cassação dos integrantes do Partido Comunista em 1947. O partido ficou marcado pela ligação com os militares e o pensamento da classe média urbana da época.

O udenismo, expressão do modo de fazer política dos simpatizantes e filiados à UDN tem como característica básica a defesa de um liberalismo clássico, forte apego ao moralismo, sendo à época o mais conservador dos três partidos existentes (além de inúmeros outros partidos menores, sobressaindo-se, porém, a UDN, PTB e PSD).

Inimigo velado do populismo, a visão da UDN dava origem a polêmicas: era chamado de “partido dos cartolas”, por ser considerado uma agremiação de elementos de classes mais altas que o grosso da população.

Tal postura moralista costuma ser apresentada como justificativa da imagem da UDN como “partido das classes médias”, o que verifica-se no próprio programa do partido e nos seus vários programas, discursos de seus membros, nos meios militares e as frequentes denúncias de corrupção administrativa ou então de “proletarização” do governo.

Na área do debate econômico, porém, a UDN defendia o interesse dos proprietários de terra e da indústria ligada ao capital estrangeiro, adotando dessa maneira uma plataforma elitista e deveras distante do discurso populista ou do interesse de classes mais baixas.

Podemos diferenciar três fases de atuação da UDN na política nacional durante sua breve existência:

1.     oposição sistemática a Getúlio Vargas, em especial quanto à política social e a intervenção estatal da economia.

2.     fase de denúncias de corrupção administrativa, com o fim de atingir a aliança governista PTB-PSD, que explica a aproximação com o moralismo janista.

3.     fase do anticomunismo radical, que explica a proximação com Ademar de Barros, e que culminaria com a participação ativa na deposição de João Goulart.

Como todos os demais partidos da época, em 1965, através do Ato Institucional número 2, a UDN foi extinta. A maioria de seus integrantes engrossaria as fileiras da ARENA, o partido que dava suporte ao Regime Militar no Congresso Nacional.
Bibliografia:
http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=1374531 – Página pessoal de Fernando Dannemann – textos – União Democrática Nacional
http://www.dhi.uem.br/publicacoesdhi/dialogos/volume01/vol6_mesa2.htm – Página da Universidade Estadual de Maringá – Departamento de História – Afinidades eletivas entre a União Democrática Naciona (UDN) e as Forças Armadas Brasileiras

União Democrática Nacional


União Democrática Nacional
Fundação
Sede
Avenida Nilo Peçanha 12, 11º andar
Rio de Janeiro, RJ[1]
Ideologia


União Democrática Nacional (UDN) foi um partido político brasileiro fundado em 7 de abril de 1945, frontalmente opositor às políticas e à figura de Getúlio Vargas e de orientação conservadora.

Concorreu às eleições presidenciais de 1945, 1950, e de 1955 postulando o brigadeiro Eduardo Gomes nas duas primeiras e o general Juarez Távora na última, perdendo nas três ocasiões. Em 1960 apoiou Jânio Quadros (que não era filiado à UDN), obtendo assim uma vitória histórica.
Seu principal rival nas urnas era o Partido Social Democrático. Até as eleições parlamentares de 1962 a UDN era a segunda maior bancada do Congresso Nacional, atrás apenas da bancada pessedista. Nesse ano, o Partido Trabalhista Brasileiro tomou este segundo lugar da UDN. Como todos os demais partidos, a UDN foi extinta pelo governo militar que assumiu o poder em 1964.

Entretanto, após o Golpe Militar de 1964, muitos quadros da UDN migraram para a Aliança Renovadora Nacional. Atualmente, a herança política da UDN é representada, no plano ideológico, pelo DEM, em cujos quadros fundadores encontraram-se tanto netos de antigos udenistas como figuras como o já falecido Antônio Carlos Magalhães, que já integrou a antiga UDN.

Presidentes

Secretários-gerais

A UDN nos estados

Minas Gerais

Era um dos estados onde a UDN era mais forte. Lá ganhou duas eleições para governador: 1947 (Milton Campos) e 1960 (Magalhães Pinto). Seu principal rival era o PSD. Os maiores nomes do udenismo mineiro foram Virgílio de Melo Franco, Afonso Arinos, Pedro Aleixo, Alberto Deodato, José Bonifácio Lafayette de Andrada, Olavo Bilac Pinto, Carlos Horta Pereira, João Franzen de Lima, Odilon Braga, Oscar Dias Correia, Gabriel Passos, Antonio Neder e José Maria Lopes Cançado. Todos esses tinham sido signatários do Manifesto dos Mineiros, em 1943, primeira reação política organizada à ditadura de Getúlio Vargas, com exceção de Passos, colaborador do Estado Novo até 1944. Neder e Bilac Pinto se tornariam ministros do Supremo Tribunal Federal. Também se destacou Paulo Campos Guimarães, chefe de gabinete dos governadores de Minas, Rondon Pacheco e Magalhães Pinto, Diretor da Imprensa Oficial de Minas e primeiro Coordenador da Cultura do Estado. Outros udenistas ligados a Magalhães Pinto, como Aureliano Chaves, Francelino Pereira e Eliseu Resende seriam os principais expoentes da seção mineira da Arena e depois do PFL.

Guanabara

Ativíssima era a UDN carioca, com apoios na imprensa (principalmente do jornal Tribuna da Imprensa), na Igreja católica e nas altas patentes militares. Era galvanizada pelo seu maior líder, Carlos Lacerda, que ganhou as eleições de 1960 para governador ao derrotar o petebista Sérgio Magalhães por 28% dos votos a 26%. Seu maior rival aqui era o PTB. Com exceção de Adauto Lúcio Cardoso, seus grandes expoentes eram figuras carimbadas do lacerdismo, como Sandra Cavalcanti e Amaral Netto, fundador do Clube da Lanterna.

 Rio de Janeiro

A UDN fluminense não se confunde com a UDN carioca. No antigo estado do Rio de Janeiro, o PSD, liderado por Amaral Peixoto era hegemônico, daí fazendo com que a UDN frequentemente se aliasse ao PTB. No entanto, a UDN apoiou o vencedor das eleições para governador de 1947, com Edmundo Macedo Soares e Silva (do PSD). A UDN fluminense era heterogênea, reunindo bacharéis liberais como Prado Kelly, o principal defensor do Brigadeiro Eduardo Gomes no partido, e Raul Fernandes, Ministro das Relações Exteriores do Governo Dutra, com ex-integralistas como Raymundo Padilha e líderes populistas como Tenório Cavalcanti, considerado o primeiro udenista "com cara de povo". Tenório, principal cacique de Duque de Caxias, se consagraria como grande líder popular famoso por sua capa preta e metralhadora chamada "Lurdinha", bem como por seu anticomunismo radical e seu envolvimento com dezenas de assassinatos de adversários políticos e desafetos.

São Paulo

A UDN nunca conseguiu ser forte no estado, no geral dominado por partidos de menor expressão nacional, como o Partido Democrata Cristão e o Partido Social Progressista de Adhemar de Barros, e pelo apartidário janismo. Apoiou o governo de Carvalho Pinto (1959-1963). Teve como líder o deputado estadual Abreu Sodré, que foi governador do Estado pouco depois do partido ter sido extinto. Outro futuro governador de São Paulo, Paulo Egydio Martins, também era filiado à UDN, tendo sido candidato a prefeito da capital pelo partido em 1965. Na bancada federal paulista da UDN figurava o banqueiro e empresário Herbert Levy, um dos mais combativos deputados udenistas durante os governos de Juscelino Kubitschek e de João Goulart, contra os quais fez oposição ferrenha. Outro nome de relevo da UDN paulista era o Padre Calazans, eleito senador em 1958.

Bahia

Na Bahia a UDN era forte, competindo contra o PSD pelo poder no estado. Elegeu governador em 1947 (Octávio Mangabeira) e em 1958 (com Juracy Magalhães). Outros udenistas baianos foram: Aliomar Baleeiro, advogado tributarista integrante da Banda de música, grupo de políticos de formação jurídica que eram os mais vocais contra o Getulismo (Baleeiro seria nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal em 1968); Luís Viana Filho (seria nomeado Chefe do Gabinete Civil do Governo Castello Branco); Jutahy Magalhães (filho de Juracy) e Vasco Azevedo Filho. Já o udenista Antônio Carlos Magalhães era um deputado ligado à chamada "Chapa-Branca da UDN", pessoas que se filiaram à UDN não por um anti-getulismo entranhado, mas antes por conveniência da política local. Antônio Carlos veio a ser nomeado prefeito de Salvador com o Golpe de 1964, e depois foi eleito governador do Estado, tanto indiretamente quanto diretamente.

Paraíba

A UDN era o partido hegemônico neste estado e manteve-se no poder, entre 1947 e 1965, com os governadores Oswaldo Trigueiro, Flávio Ribeiro Coutinho, Pedro Gondim e João Agripino Filho. Em 1955, Flávio Ribeiro do PSB foi eleito governador com apoio da UDN local. Outros nomes de peso da UDN paraibana foram Argemiro de Figueiredo, Ernani Sátiro e José Cavalcanti. Dois paraibanos, José Américo de Almeida e Ernani Sátyro, ocuparam a presidência nacional da UDN.

Alagoas

A UDN era o partido mais forte, porém competia quase em pé de igualdade com o PSD. Elegeu dois governadores: Arnon de Mello (pai do futuro presidente Fernando Collor de Mello) em 1950 e Luís Cavalcanti em 1960. Um importante cacique udenista de Alagoas foi Rui Palmeira, pai do futuro senador conservador Guilherme Palmeira e do líder estudantil esquerdista e futuro deputado petista Vladimir Palmeira.

Sergipe

A UDN sergipana era ligada aos usineiros, como Leandro Maciel que foi eleito governador em 1954. Em 1958, a UDN elegeu governador Luís Garcia, coligando-se com o PTB. Em 1962, a UDN elegeu o udenista dissidente Seixas Dória, apoiado pela Bossa Nova da UDN e que seria cassado no golpe de 64.

Pernambuco

A UDN era a segunda força, perdendo para o PSD, este rompido com sua direção nacional e assumindo uma postura mais conservadora. Assim, a UDN pernambucana via-se obrigada a aliar-se com o PTB e demais forças esquerdistas. Esta coligação heterogênea conseguiu eleger governador, em 1958, o usineiro udenista Cid Sampaio. O maior líder da UDN pernambucana, João Cleofas, apesar de se candidatar por 4 vezes, nunca conseguiu se eleger governador de Pernambuco.

Espírito Santo

A UDN chegou ao governo do estado em duas oportunidades, em 1954 e 1962, ambas com Lacerda de Aguiar em coligação com o PTB ante o forte PSD capixaba (sendo que o candidato era do PTB, não da UDN).

Rio Grande do Sul

No estado-natal de Getúlio Vargas, a alternância política era entre o PSD e o PTB. A UDN, sem maior expressão, frequentemente se coligava com o primeiro. As forças hegemônicas da política pré-Revolução de 30, base udenista nos demais estados, no Rio Grande do Sul se agruparam no Partido Libertador, fundado por Raul Pilla, enquanto setores mais conservadores das áreas de imigração italiana e alemã preferiam o Partido de Representação Popular, fundado pelos antigos membros da Ação Integralista Brasileira. Os principais nomes da UDN gaúcha eram José Antônio Flores da Cunha, que fora governador antes do Estado Novo, e o senador Daniel Krieger.

 Rio Grande do Norte

A UDN era dominante neste estado e elegeu governador em 1955 e 1960, respectivamente, Dinarte Mariz e Aluísio Alves (que, no entanto, concorreu pelo PSD). Em 1965, perdeu o cargo para o monsenhor Valfredo Gurgel, do PSD.

Ceará

Seu principal rival pelo governo do estado era o PSD e esta competição era bem acirrada. A UDN elegeu governador em 1947 (Albuquerque e Sousa), 1954 (Paulo Sarasate - que derrotou o pessedista Armando Falcão em eleições com fortes acusações de fraude) e 1962 (Virgílio Távora).

Piauí

Após a queda de Getúlio Vargas em 1945, UDN e PSD repetiam no Piauí o duelo travado em nível nacional com vantagem inicial para os udenistas, que elegeram José da Rocha Furtado governador do estado em 1947 após uma férrea disputa com o PSD que fez a maioria na Assembleia Legislativa e boicotou as ações do executivo criando as condições necessárias para a vitória de Pedro de Almendra Freitas do PSD em 1950. A partir de 1954 a disputa entre as duas legendas foi recrudescida graças à participação do PTB que ora se aliava a um partido, ora a outro. Em aliança eleitoral com o PTB, a UDN piauiense venceu o PSD local e assim elegeu Chagas Rodrigues (do PTB) em 1958 sendo que a disputa entre as referidas legendas só teve fim quando Petrônio Portela Nunes, eleito governador pela UDN em 1962, reuniu os próceres dos dois partidos em uma coligação que o levou ao poder e posteriormente formou a Aliança Renovadora Nacional cabendo aos egressos do PTB e alguns dissidentes fundarem o Movimento Democrático Brasileiro. Ao reunir rivais históricos sob uma mesma bandeira, Petrônio Portela assumiu o comando de um grupo político antes liderado por Pedro Freitas, seu sogro e ex-adversário.

 Ligações externas

UDN - UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL

Um partido de direita, norteado por princípios republicanos, comprometido com a Democracia e as liberdades individuais, a UDN retorna à cena política nacional.

Peço aos membros residentes em Belo Horizonte e região que entrem em contato comigo pelo E-mail   geraldomagelamotacoelho@gmail   para darmos início a um esforço conjunto e concentrado no sentido de fortalecermos a sigla da UDN.
Estou colocando o BLOG DE GERALDO MOTA a serviço dessa causa.